domingo, 19 de dezembro de 2010

Para Theus.

Hoje eu não vou falar de mim. Hoje eu quero falar de alguém muito importante pra mim, alguém que me deu um presente extremamente legal e que teve a audácia de me deixar emocionada (vide: ).
Não sei se me lembro bem de toda a história mas começou na 8ª série, quando eu e uma outra amiga decidimos dar as "boas vindas" aos novos alunos no 1° dia de aula. Então eu fui até ele e disse: "Bem-vindo ao inferno, eu se fosse você voltaria". Nunca vou esquecer a cara dele naquele dia, nunca mesmo, e eu vou contar essa história pra todo mundo pro resto da vida!
Durante os anos seguintes nós viramos 'Rebeldes' e não me envergonho disso, porque eu tenho que confessar que ficar cantando Este Corazón na hora do intervalo era mágico, mesmo que eu fizesse a voz do Poncho. É uma dessas lembranças boas que você carrega consigo pra sempre. No ensino médio as coisas pioraram, a gente amadureceu, teve problemas que nem todo mundo, tiramos nota baixa mas demos boas risadas, e choramos também. Nos momentos mais difíceis ele tava lá. Nos dias mais estranhos e densos da minha vida ele tava lá, entre aqueles que me seguraram.
A gente nem fazia ideia que um dia o sonho podia se despedaçar, que cada um ía seguir seu caminho e construir sua história. Eu abandonei o barco mais cedo. Por covardia talvez, por necessidade de mudanças com certeza, mas também pra meio que adiar o fim. Afinal, o que os olhos não veem o coração não sente. Pois o meu é idiota e sente até sem ver.
Não vou dizer que me arrependo porque seria mentira, fiz novos amigos, pessoas importantes e que eu vou amar pro resto dos meus dias, por mais irritantes que algumas sejam. Amigos tão aí pra isso também né.
Esse ano, então, eu tive a minha oportunidade de voltar ao barco, de me sentir em casa novamente. E ele tava lá. Era como se a gente nunca tivesse saído do lugar e ao mesmo tempo estávamos tão diferentes! Mas os 'rebeldes' persistiam embaixo das máscaras de crianças crescidas e descobrimos que a nossa nova maneira ainda éramos os bons amigos de sempre. Cara, enfrentamos o vestibular juntos! Isso une qualquer um. E anseamos a mesma universidade também que, diga-se de passagem, sempre tira uma com a nossa cara. Mas a gente sobrevive e vive batalhando pelo futuro. E eu o perdôo por ser um Grifinório. Faz parte.
Hoje eu posso dizer que não tenho mais medo de ficar longe dos amigos, porque quando a gente se junta parece que nunca existiu tempo, que não existem distâncias e horários nos separando. Tudo fica no seu lugar, onde deveria estar. Eu não sei se a gente vai passar no vestibular, não sei se a gente vai pra UFF(Deus queira que sim!), não sei o que 2011 nos reserva, mas eu sei que o lugar dele tá guardado aqui no coração bobo da que vos fala. Sempre com tanta história pra contar não tem como esquecer você Matheus. Eu queria realmente poder agradecer a altura o presente lindo que você me deu, mas eu não posso, então faço da melhor maneira que eu conheço: música. E essa é a única música que me vem a cabeça quando penso em amizade, em todos aqueles que eu vou amar pra sempre e carregar comigo.


At Your Side-The Corrs


Quando a luz do dia se for
E você estiver consigo mesmo
E você precisar de um amigo
Só para estar à sua volta

Eu irei te confortar
Eu pegarei sua mão
E eu tirarei as suas dificuldades
Irei entendê-lo

E você sabe que...

Eu estarei ao seu lado
Não precisa se preocupar
Juntos sobreviveremos
Através da pressa e da confusão
Eu estarei ao seu lado
Se você sentir como se estivesse sozinho
Ou não tiver para onde voltar
Eu estarei ao seu lado

Se a vida estiver parando
E sua alma ficar confusa
E você não souber
Qual caminho escolher

Se você cometer erros (cometer erros)
Você não irá me decepcionar (me decepcionar)
Eu ainda acreditarei (ainda acreditarei)
Eu não voltarei atrás

E você sabe que...

Eu estarei ao seu lado
Não precisa se preocupar
Juntos sobreviveremos
Através da pressa e da confusão
Eu estarei ao seu lado
Se você sentir como se estivesse sozinho (sentir como se você...)
Ou não tiver para onde voltar

Eu estarei ao seu lado

(Lado...)
Eu estarei ao seu lado
(Eu estarei, Eu estarei ao seu lado)
Eu estarei ao seu lado
(Eu estarei, Eu estarei ao seu lado)
(Eu estarei ao seu lado)

Eu estarei ao seu lado
Não precisa se preocupar
Juntos sobreviveremos
Através da pressa e da confusão
Eu estarei ao seu lado
Se você sentir como se estivesse sozinho (sentir como se você...)
Você conseguiu alguém para ir (algum lugar para ir)
Porque eu estou do seu lado

Love You!


Esse provavelmente foi o post mais longo que já fiz, mas você merece, Perronito!



See Ya, Kids.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Next Year

2010 acabando e fica aquela sensação de que mais um ano se foi sem que você percebesse. Aí você para e pensa "que porcaria de útil eu fiz esse ano?" ou "o que aconteceu de bom em 2010?". Eu particularmente tenho a mania de rever as coisas que aconteceram numa tentativa infantil de, talvez, conseguir classificá-lo como "o melhor ano da minha vida". 2010 não foi o melhor ano da minha vida, ah não, pelo menos não até agora, ainda faltam alguns dias pra acabar. Mas esse fato não me deixa triste, afinal eu não esperava grandes coisas.
Primeiro, eu fiquei o ano todo 'tentando' estudar, mais uma vez, pro vestibular. Tive uma evolução, sim, mas nada significante, e ainda faço prova domingo. Troquei de pré duas vezes até me acertar, tive maus momentos, me estressei, briguei, chorei(muito) mas também ri um bocado, tirei boas notas, comemorei um ano de namoro, revi os amigos, voltei a antigas paixões e conheci pessoas que vou levar pra sempre.
Não vou ficar fazendo planos pra 2011, parei com isso quando ainda era criança. De certa forma aprendi a não esperar surpresas e grandes mudanças, não dá pra prever essas coisas e elas acabam acontecendo de uma forma ou de outra. 2010 não foi o melhor ano da minha vida mas foi um ano especial, a sua maneira. Mais um pra lista dos anos "bons", pra poder mais tarde olhar pra trás e lembrar dos meus 18 anos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

As pedras grandes a gente vê e desvia, são as pequenas que nos fazem tropeçar.




Não sei quem disse a frase mas era alguém ligado nas paradas.
See Ya, kids.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

I'm in love

with a girl.

calma gente, não é nada disso que estão pensando.

Eu a descobri por acaso, quando fui caçar fotos de atrizes japonesas pra fazer meu avatar em um rpg, e qual não foi a minha surpresa quando digitei o nome dela no google images.
Mika Nakashima é simplesmente a mulher mais linda que eu já vi. Sem exageros. Fiquei encantada e deslumbrada a cada foto que eu via, e eu sei que isso parece bastante estranho, mas enfim...
Ela é atriz, participou do live action de NANA(falei do anime no post anterior), cantora e modelo. Precisa mais? virou meu ícone de beleza forever! Porque ela sempre muda de visual e eu adoro isso, vocês sabem. Pra não mencionar os cabelos curtos que estão me tentando.

Aqui embaixo um clipe dela, que foi o único que eu achei, pra vocês ouvirem a voz divina que ela tem *-*






See Ya, Kids.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Essa semana começei a assistir um anime que, sinceramente, achei muito bacana. Não é muito o tipo de coisa que eu costumo assistir, mas já tinha ouvido falar tanto dele que fiquei curiosa, fora outros motivos que eu vou falar no próximo post.


Enfim, o nome do anime é Nana. Simples né? Ele conta a história de duas meninas com o mesmo nome (Nana) que se encontram num trem em direção à Tóquio.
História comum, eu sei, mas é muito legal perceber que apesar do mesmo nome as duas são completamente diferentes. Nana Oosaki é punk e de temperamento agressivo, vai pra Tóquio formar sua própria banda. Nana Komatsu é meiga e tem um visual fofinho, se apaixona a primeira vista por quase qualquer um e sempre se dá mal. Apesar disso, as duas se tornam melhores amigas e se entendem.
O anime fala de temas adultos e não é bobinho como os animes pra meninas costumam ser. Tem mais de 40 capítulos então a história é bem explicada. Além da ótima trilha sonora também, que vai ficar pro próximo post.

Recomendo bastante crianças, e nem preciso dizer que amei a Nana Oosaki né?



See Ya, Kids.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Música de Feriado

The Corrs é uma banda de "Folk rock celta", como diz a Wikipedia, irlandesa. Pra quem gosta de violinos, flautas, letras bonitas e uma bela voz feminina. Recomendo muito!








See Ya, Kids.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quase sem querer

"Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranquilo
E tão contente.
Quantas chances
desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você"


Renato sempre me compreende.








See Ya, Kids.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Kusu.


As regras:

. Colocar uma foto individual sua
. Escolher uma banda/artista.

. Responder SOMENTE com TÍTULOS de suas canções (da banda escolhida anteriormente)

Artista Escolhido: The Corrs


1) Você é homem ou mulher?

Heaven Knows

2) Descreva-se:

Call me a Fool

3) O que as pessoas acham de você?

So Young


4) Como descreveria seu último relacionamento amoroso?

No Good for Me

5) Descreva sua atual relação com namorado(a) ou pretendente:

Forever May Not Be Long Enough

6) Onde queria estar agora?

Leaving On A Jet Plane

7) O que pensa a respeito do amor?

Only Love Can Break Your Heart

8) Como é sua vida?

Miracle

9) O que pediria se tivesse apenas um desejo?

All The Love in The World

10) Escreva uma frase sábia:

Baby, Be Brave




Passo a vez pra Matheus, só pra matar a saudade ;*




See Ya, Kids.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não, não termina.


Todo mundo deve saber que Harry Potter e as Relíquias da Morte, o último filme da saga, estreia no final desse ano, em novembro. Pois bem. Tenho andado novamente viciada em HP a ponto de surtar e começar a comprar todos os livros pra poder reler. E é incrível simplesmente me dar conta que Harry Potter faz parte da minha vida há 7 anos.
E parar pra pensar que o úlimo filme de uma saga que fez parte da minha infância/adolescencia tá pra sair em um mês é aterrador. Porque não dá pra ignorar algo que te marcou pro resto da vida. Sim, pro resto da vida, porque J.K. Rowling criou um mundo, histórias que não são fáceis de esquecer. Não dá pra não se identificar com o garotinho odiado pela família, que sempre foi maltratado e se descobre o herói de um mundo, ou com a menina sabe-tudo que não tem amigos e se esconde na biblioteca. Não dá pra não se imaginar indo pra Hogwarts e podendo fazer todas as coisas que crianças sonham. Voar (mesmo que seja em vassouras), descobrir passagens secretas, derrotar monstros, salvar o mundo.
Eu sinceramente não sei se quero que a estreia chegue logo ou se quero que ela nunca chegue. Mesmo depois de já ter lido o livro. Imagens são mais fortes.

O que eu quero dizer é: eu não consigo imaginar Harry Potter acabando. Não consigo imaginar toda uma infância e sonhos mágicos acabando. No fundo, tudo que J.K. criou vai perpetuar, vai passar às gerações futuras, isso eu tenho certeza. Harry Potter vai sobreviver naqueles que se alimentaram dessa magia.


E não, não vai terminar.






See ya, kids.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

LOVE

1 ano. Obrigada por me fazer tão feliz!



EU TE AMO!!!





See Ya, Kids.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Livro dos Dias


Estava eu nas Lojas Americanas babando pelos cds de 10 reais, ao som de Legião Urbana, quando encontrei esse. Confesso que há muito tempo me interessei por ele, afinal foi o último, o mais triste de todos. Acredito que todo bom fã de Legião deseje esse cd, então depois de ouvir Dezesseis e ver que era uma das músicas do cd me senti convencida a levá-lo. E sabe o que mais? cheguei em casa com a sensação de ter realizado um pequeno sonho de infância. Já tinha baixado esse cd ano passado mas não é a mesma coisa de tirar ele da capa, botar no pc e dar play. Não me arrependi nem um pouco de ter trocado os cds de love metal por ele, nem um pouco.
Recomendo bastante crianças.




See Ya, kids.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Anil era a cor


Aos Filhos De Peixes

"É peixe quando pula e descortina
A clara possibilidade de mudar de opinião
É peixe quando sem ligar a seta muda o rumo
Inverte a coisa, embola o pensamento e então
É peixe quando o germe da loucura
Se transforma em claridade e anda pela contramão
É peixe quando anda no oceano de quarenta correntezas
Sem nenhuma embarcação
É peixe quando salta o precipício da responsabilidade
E tem uma queda pra ilusão
É peixe quando anda contra o vento, desafia o sofrimento
E carrega o mundo com a mão
É peixe quando a luz do misticismo
Se transforma na procura do princípio e da razão
É peixe quando anda no oceano de quarenta correntezas
Sem nenhuma embarcação"


Oswaldo Montenegro



Não que eu acredite em astrologia.

See Ya, Kids.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

F.R.I.E.N.D.S

1 ano. 1 longo ano de estudo e mais estudo. Provas e mais provas o tempo todo pra apurrinhar.
Um domingo. Acordar cedo, se arrumar e preparar a câmera. Chegar lá e rever todos os amigos. Pelo menos todos os mais importantes (alguns até que não via há mais de um ano).
Arruma pra lá, arruma pra cá. Som alto tocando Bee Gees. Falar mal de quem se atrasou e se esconder pra gritar surpresa que nem crianças quando a aniversariante entrou em casa com cara de boba.
Brincar, dançar as músicas antigas, rir da cara um do outro e das mesmas palhaçadas, das mesmas piadas internas, do jeito engraçado de falar e das dançinhas esquisitas. Lembrar dos velhos apelidos e das besteiras de escola. Ver que quase nada mudou e ao mesmo tempo muita coisa nova apareceu. Descobrir de novo o quanto você ama todas as brincadeiras bestas e as conversas fiadas. Descobrir que algumas pessoas, invariavelmente, nunca mudam, e que isso te faz rir.
Perceber que aqueles são os amigos que você vai carregar consigo pro resto da vida, não importando quanto tempo isso seja.


Amo tanto vocês!



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Enfim...


Andar, andar até fazer calos nos pés, debaixo do sol carioca, sem saber o que procurar e com muito pouca variedade pra fazer gastar o dinheiro mais rápido.

Mas só de respirar o ar fresquinho daquele quarto no 3º andar do prédio já levou tudo embora.






Tirando a poeira e os bichinhos.
See Ya, Kids.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Registro

"Mas lembrava-se que aos 12 começou a se fazer perguntas que todo mundo se faz um dia. E começou a enxergar a vida ao redor. Porque até então nunca tinha visto nada além de mais ou menos uns 2m depois da bolha chamada infância.
Tudo pareceu tão ofensivo, tão opressor, e as palavras pareciam ter um efeito incrível sobre si. Sempre pro mal. Não gostou do que viu. Odiou. Cada dia mais. E chorou. Cada dia mais. E perguntava-se "por que?". Não fazia sentido. A vida não fazia sentido, ela não fazia sentido. O mundo todo era pintado de preto e cinza. Lascado, velho. E cada pequena dor, cada pequeno trauma, decepção da idade, parecia maior, mais intenso, acumulado. Os por ques se acumulavam.
A idade aumentava e o cinza também. Dava pra ver explícitamente, nos olhos, nas mãos, no jeito de andar, na voz. Tudo era um caos. Um silêncio angustiante que nunca acabava e se prolongava e se arrastava, piorava, sufocava...aos poucos. Constantemente, ritmadamente. Com pequenos picos.
Até a dormência lhe invadir. Ah, perigosa dormência. Consciência vil que lhe dizia não existir mais saída ou remédio. O mundo não ouvia, não enxergava, que fazer? Agora é questão de viver. Sobreviver. Mas não fazia sentido. Nada fazia sentido. Ela não fazia sentido. Então inventou uma mentira. Uma tão bem contada que lhe parecia verdade. E foi a sua verdade. Até o fim. Ah, triste fim.
E depois? Depois veio a dor. A dor de verdade, não aquela dorzinha fina na superfície que lhe aliviava a visão. Não. Foi aquela outra dor. Aquela que destrói tudo que vê pela frente, de dentro pra fora. Sem palavra alguma. Sem remédio. Sem chance.
Aos 16 já era bem grandinha (e entendida de coisas que era melhor não entender) pra ser perigosa. Não aos outros.
Quando a carga se tornou insuportável de verdade não relutou em fazer o que precisava fazer. Não teve discussão! Não teve "e se"! Fez e pronto. Ponto. Ponto final. Tudo se foi."








See ya, kids.

sábado, 24 de julho de 2010

As coisas como são

O que é melhor: mostrar às pessoas aquilo que você é de verdade, aquilo que você gosta, que lhe faz feliz ou simplesmente esconder tudo dentro de si mesmo e criar a perfeita máscara de agrado?

Bom, eu costumava achar que a 1ª opção era a mais certa. Costumava.
Mas depois de um certo tempo você percebe que as pessoas não se importam com aquilo que você é. Elas não estão interessadas no que você gosta ou no que te motiva a continuar, tampouco naquilo que você tem a dizer. Suas paixões e o que te deixa feliz ou triste. Algumas pessoas simplesmente NÃO SUPORTAM tudo isso. Não gostam, e só aguentam quando você tá perto por pura educação. Chegamos num ponto de desinteresse pelo próximo sem igual.

O que me acrescenta querer saber se você prefere esse ou aquele estilo de música? O que me acrescenta saber as coisas que te fazem sorrir e se animar num dia chuvoso?

Eu costumava achar que a melhor forma de conhecer pessoas era saber o que lhes agradava e desagradava. Eu costumava gostar de conhecer pessoas. No fundo, eu ainda gosto. Mas o mundo não senhores. O mundo não quer saber o que faz seu coração bater mais rápido.

Apenas coloque sua máscara de agrado, esconda bem suas paixões e tudo mais, finja ser um robô que só fala aquilo que o outro quer ouvir. Pronto.


Não se importe em saber muito dos outros. Também não se importe em saber pouco. Não se importe com nada, nada.

No seu quarto você pode ser quem quiser. Isso basta.







See ya, kids.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Baby. Babyluv.

"E enquanto a água lhe batia nos ombros, um súbito pensamento lhe ocorreu: Pra onde foi tudo aquilo meu Deus, pra onde?
Então as palavras começaram a querer sair, se revoltar e se embolar em perigosas e enroscadas guinadas de uma necessidade desconhecida. Porque ela precisava, de alguma forma, e de preferência agora, deixar aquelas palavras pra alguém. Pra alguém que estava longe e provavelmente nem fazia ideia da confusão que tinha criado naquela mente paranóica e compulsiva.
Então foi pra frente do pc. Esperou. Esperou mais um pouco. Sabia que tinha que falar, sabia que queria falar. Mas na hora de realmente meter bronca cadê as palavras corajosas, revoltadas?

Achou melhor aumentar o volume da caixa de som e deixar o idioma oriental preencher o quarto, as paredes, a pele. Pra fazer algum sentido, e ao mesmo tempo sentido nenhum. Mais uma vez se enrolar em si mesma e espanar."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sabe aqueles dias que você acorda com vontade de ligar o som no máximo e sair cantando e dançando pelo quarto como se não houvesse nada, nenhum problema?
Pois é, hoje eu acordei assim. Depois de uma noite muito bem dormida eu acordei e o Whitesnake tá rolando aqui pra quem quiser ouvir.

Posso dizer que nesse domingo algumas coisas se ajeitaram sem eu nem pedir, assim do nada, em uns 5 minutos...e como sempre, algumas eu nem percebi.
Mas é bom poder dormir sem nenhum peso na consciência ou irritação boba. Simplesmente encostar a cabeça no travesseiro e saber que tá tudo bem, de alguma forma.

Eu precisava dividir isso com vocês crianças.
Não fiquem arrumando desavenças por coisas tão bobas e superficiais, um dia tudo acaba sem fazer sentido nenhum.
Relevem ok? Espanem.





See ya, kids.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Violins

De vez em quando eu venho aqui pra mostrar pra vocês as minhas descobertas com músicas...
É que não dá pra simplesmente ignorar quando eu acho algo que me encanta tanto.
Então...


A maioria de vocês deve conheçer o Yellowcard. Eu conheçi há uns 4 anos e desde então eles sempre me surpreendem. Ando muito, muito encantada com essa música e cada vez mais apaixonada por violinos!

Ela é trilha sonora de Spider Man 2.

Vejam o vídeo crianças! E aumentem o som pra poder ouvir os violinos!




"Presentes e maldições"

Mary pertence às palavras de uma canção
Eu tento ser forte por ela, tento não ser errado por ela
Mas ela não vai me esperar mais, mais, mais
Por que eu disse todas aquelas coisas antes? Eu tinha certeza

(Ela é a única), mas eu tenho um propósito
(Ela é a única), e eu tenho que lutar contra isso
(Ela é a única), um vilão que eu não consigo derrotar

Eu vejo seu rosto a cada soco que eu levo
e cada osso que eu quebro, é tudo por você
E minhas piores dores são palavras que eu não posso dizer,
mesmo assim eu sempre lutarei por você

Mary está viva no céu iluminado de Nova York
As luzes da cidade brilham por ela,
acima das luzes, eu choro por ela
Tudo é pequeno no chão lá embaixo, bem abaixo
E se eu caísse, então para onde eu iria,
ela saberia?

(Ela é a única), tudo o que eu sempre quis
(Ela é a única), e eu serei assombrado
(Ela é a única), esse presente (dom) é minha maldição por enquanto

Eu vejo seu rosto a cada soco que eu levo
e cada osso que eu quebro, é tudo por você
E minhas piores dores são palavras que eu não posso dizer,
mesmo assim eu sempre lutarei por você




A propósito, FELIZ DIA DO ROCK!!!





See ya, kids.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

8 ou 80

Me disseram pra postar algo já que eu tinha mudado basicamente tudo no blog, pra estrear sabe. Mania de estrear coisas...

Mas enfim.
Andei pensando em coisas pra escrever e descobri que eu necessito desabafar. Besteira que eu nem deveria ligar, mas me irrita.

Qual é o problema com as pessoas?
Será que é alguma coisa muito anormal ou de outro mundo conseguir ser constante no seu caráter?
Por que o que eu mais tenho visto por aí são demonstrações de total falta de caráter e o pior, gente burra que vai na onda.
Você fica meses dizendo que gosta disso, disso e daquilo. Tudo bem. Daqui algum tempo já não gosta mais, tá as pessoas mudam, eu sei. Mas precisa espalhar pra Deus e o mundo que odeia tudo aquilo que você gostava como se NUNCA tivesse gostado? e ainda falar isso como se quem gostasse fosse idiota e você o iluminado e supremo ser inteligente?

Sinceramente, pra mim é a coisa mais infantil que eu tenho visto. É pra mudar? mude. É pra "evoluir"? Evolua!(de verdade). Mas não venha querer jogar o seu passado na cara das pessoas como se não fosse seu passado e ainda fosse um lixo.

Vai procurar uma roupa pra passar e chega de mimimi.




Pronto, falei.





See ya, kids.

domingo, 4 de julho de 2010

Don't really care

Hoje reparei que tenho me importado demais.
Que durante toda a minha longa vida me importei demais. Com pessoas, coisas, situações e afins. Comigo também, mas não tanto.
Me importei com a minha dor, com a minha falta de felicidade. Me importei com a falta do querer viver e depois me importei com a minha falta de me importar. Me importei com a minha felicidade adquirida e com a sensação tão boa de não precisar me importar, de ter Alguém pra se importar por mim. Me importei muito mais com a dor alheia e o não querer dessa mesma dor. Me importei em fazer a coisa certa e me importei quando os outros faziam, de novo e de novo, a coisa errada.


Então, um dia, parei de me importar.
Mas parar de me importar num dia não significa, necessariamente, que no dia seguinte eu não vou me importar. Mas só por hoje, só por hoje, eu não vou me importar. Por que se importar com alguém ou com o que acontece exige muito. Tempo gasto em pensar e tentar ajudar, preocupação e insatisfação, paciência. A senhora paciência que eu ainda não descobri onde se enconde quando eu preciso dela.
Enfim.

Só hoje não vou ficar em cima do muro, variando entre o importar e o não importar. Por que alguém disse, e eu não sei quem, que "Por mais que você se importe, certas pessoas simplesmente não se importam".
E eu já me importei demais. Reparei que por hora é melhor ficar na dormência de preocupações ao invés de gastar energia que não tem retorno.
Deixo pra me importar amanhã.










See ya, kids.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

18 and Life




Depois de umas conversas no telefone eu percebi que a coisa que mais sinto falta agora é o tempo que eu passei na escola. Todos aqueles dias que eu pedia pra que passassem logo são os que eu mais queria que voltassem.

Eu tenho 18 anos e sinto como se a melhor parte da minha vida estivesse sendo roubada, escorregando por entre os dedos sem que eu possa fazer nada, e é meio desesperador sentir isso.

Parar pra pensar nas aulas tediosas que você não vai ter mais e nos amigos que certamente vão seguir caminhos diferentes, naqueles que você não vai ver mais e naqueles que, simplesmente, não vão fazer questão de ver você. Claro que isso é coisa de quem passou a vida na escola como eu, quem só tinha uma vida social dos portões da escola pra dentro.

Mas ainda assim...

Deve ser só mais uma fase de transição eu acho, quando se começa a virar um adulto. Mas eu não quero mais ser uma adulta. O que eu quero agora é a minha infância de volta, minha adolescência de volta. Viver de novo cada dia e cada aula tediosa.

Eu só acho que to muito nova pra sentir essas coisas, eu só tenho 18 anos. Então por que parece que eu to perdendo tanta coisa?

Eu deveria pensar que estou apenas começando não?

Me sinto tão velha cada vez que penso em faculdade e emprego e casa. E família. Parecia tudo tão distante há uns meses e agora é tudo tão terrivelmente perto. Mas ainda assim longe. Dá pra entender?

Acho que não sei me explicar.

É só que, eu ainda me acho muito criança pra todas essas mudanças bruscas...

E todo esse abandonar de coisas e gentes.

E eu definitivamente não acho que sou imortal, como a maioria na minha idade acha. Mas eu costumava mesmo achar que o tempo não passava pra mim. Só costumava, porque agora parece rápido demais pro meu gosto. E ao mesmo tempo lento.

Dá uma agonia, uma vontade de correr, de ligar pra alguém, de ver todo mundo de novo todos os dias e abraçar cada um bem apertado pra ter certeza que não vão mais embora. Ao mesmo tempo uma dormência e vontade de não fazer absolutamente nada, só ficar deitada vendo a vida passar.

E essa inconstância e incerteza que sempre me assombram...

Porque parece que tudo muda quando eu não quero que mude! Quando eu não preciso que mude.

É muito injusto, muito injusto.








Ninguém me disse que crescer seria difícil assim.







See ya, kids.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Look What You've Done


Já faz algum tempo que eu tenho considerado os amigos como as coisas mais importantes que alguém pode ter, creio ter razão. Amigos estão lá quando você precisa, riem com você e choram com você, se divertem, saem juntos, compram suas brigas. Amigos de verdade, claro. Numa época em que ser popular é mais importante que ter amigos verdadeiros fica difícil né.

Eu posso dizer que tenho sorte, tenho os melhores amigos que alguém pode ter. Sinceros, presentes, compreensivos e pacientes. É difícil achar gente assim, difícil mesmo. Mais difícil ainda é achar aquele amigo que não é só amigo, é irmão. Aquele que tá com você o tempo todo, que gosta das mesmas coisas, que te aborrece, te irrita e mesmo assim você não consegue ficar bravo por muito tempo. Também tive amizades assim, dá pra contar nos dedos de uma mão. O problema é que as vezes irmãos também decepcionam.

Ninguém quer ver alguém que você considera muito quebrando a cara. As pessoas tem que quebrar a cara pra aprender, claro, mas cair no mesmo erro é burrice. BURRICE.
Você fala, avisa, tenta mostrar o que tá aconteçendo, insiste mesmo depois de todos os outros abandonarem, ofereçe seu ombro( o único ombro disponível) e recebe nada em troca. NADA. Nem uma palavra, um pingo de consideração.
Aí você aprende que algumas pessoas simplesmente não aprendem e não mereçem seu amor, sua amizade. Porque amizade é uma coisa recíproca, querendo ou não. E nada meus amigos, nada sobrevive se não for recíproco.

Então eu cheguei a conclusão de que realmente eu não seria a exceção. Eu não seria mesmo a única amiga/irmã que ele iria precisar. Porque todo o resto ele abandonou e fez questão de dizer que não precisava mais. Nem sempre a gente percebe que vai ter o mesmo destino.
Então antes que eu seja oficialmente descartada como todos os outros "amigos" eu não quero mais esse laço, de sangue e de amizade.

Porque algumas pessoas falam e reclamam da vida sem nunca notar o que realmente está a sua volta. Quando você não precisa de mais ninguém pra viver, então é melhor que você não tenha mais ninguém.
É preferível excluir totalmente da minha vida do que ficar me preocupando a toa, do que ver sua cara quebrada e seu amor próprio inexistente.
"Não é tão difícil abandonar quem já te abandonou".






Só espero que aquele ombro não faça falta um dia.
E se fizer, sorry.








See ya, kids.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pais e Filhos


O negóçio é o seguinte: EU DESISTO!

Pode parecer exagero meu, eu sei, mas eu entendo muito bem porquê no Japão os jovens se matam pela pressão dos estudos, da carreira; e digo mais, se eu tivesse nascido lá já teria me matado, não tenham dúvida. É por isso que eu não nasci lá. Só pode.

E eu não sou a pessoa mais forte, mais determinada e mais motivada que eu conheço, passo longe disso tudo. Aliás, a vida começou a me ensinar bem cedo que tudo que eu queria, que tudo que eu amava ía embora, independente do que fizesse contra isso. Então eu parei de lutar e resolvi me entregar a qualquer escuridão que fosse. Eu tinha 12 anos porra!
Mas eu não to aqui pra discutir isso. Eu to aqui por outro motivo, um bem mais viável de assunto do que esse, mais importante pra mim.

Talvez você não saiba, mas o maior sonho da minha vida não é ir pro Japão como a maioria pensa. Não, o maior sonho da minha vida é ser mãe. Não parece, nem um pouco, mas é.
Então, eu sempre penso que tipo de mãe eu vou ser. E eu penso, todos dias, e peço também pra poder ser uma mãe bem diferente das que eu vejo por aí e diferente em muitos aspectos que eu vejo dentro da minha própria casa. Eu peço mesmo pra ser diferente, porque eu passo por coisas que sinceramente acho que nenhum filho deveria passar, eu já ouvi muitas coisas que nenhum filho deveria ouvir. Pelo menos não um filho como eu.

A situação é que eu passei a minha vida escolar quase toda sem maiores problemas, sempre tirei notas boas, sempre fui uma das melhores alunas da sala, ninguém nunca reclamou de mim. "Ela é tão quietinha", é o que as pessoas ainda falam de mim. Mas chega uma hora na vida que se descobre que o simples esforço pra passar na prova de final de ano não é suficiente e aí começam as pressões. A pressão de que profissão você vai escolher, os "Você tá escolhendo a coisa errada" que eu tive que ouvir e ainda ouço. Todos os dias. Sempre.
Agora eu me pergunto: pais também foram filhos, então porque eles reclamam tanto quando o filho só quer viver a porra da vida dele e quebrar a cara por si mesmo?!

Porque eu não posso ter o apoio dos meus pais em um dos momentos que mais preciso do apoio deles?

Eu nunca fui uma filha muito consciente, aliás, a maioria não é. Mas depois de uma certa idade a gente começa a entender o esforço que nossos pais fazem pra nos dar o melhor, o que eles não puderam ter. Eu entendo isso perfeitamente.
E foi isso que eu tentei fazer, numa das poucas vezes na vida que eu pensei mais neles do que em mim, colocando meus estudos em jogo, disposta a me sacrificar mais pra compensar. E sabe o que eu ouvi? "Você não estuda", "Eu não vejo você estudar".

Como ele vai me ver estudar se desde que eu sou criança ele nem olha, não repara em mim?


Eu só acho que filhos também sofrem.
Mas pais e mães se encontram em uma posição hierárquica muito maior, muito mais experiente. Se esqueçem que experiência não é o mesmo que ter muitos aniversários. Pais e mães também são injustos e também machucam. Seres humanos erram, eu sei. Isso é normal, mas não cobre aquilo que você não faz e muito menos aquilo que você não vê!
Não cobre um 1º lugar numa lista de faculdade se você não sabe o que seu filho passa pra poder chegar lá...e acredite, não é o que você pensa.




O que eu quero dizer mesmo aqui é:
Pelo amor de Deus, não cobrem dos seus filhos aquilo que vocês não sabem se eles vão aguentar. Sejam pais compreensivos e amorosos. Demonstrem isso! Por favor. Sejam os melhores pais que vocês podem ser...
Porque é isso que eu pretendo, e sinceramente acho que é por isso que eu quero tanto ser mãe.







See ya, kids.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Is this Love

Não sou muito de ficar fazendo posts sobre música, porque todo mundo aqui já conheçe meu gosto musical e não to afim de encher vocês de vídeos e mais vídeos de japas cantando. Mas, contudo, todavia, porém, meu digníssimo namorado(agradeçam a ele por esse post) resolveu na semana do dia dos namorados fazer um top 5 no blog dele com músicas de-pre-ssi-vas(é, deixa meu ss junto) ¬¬

Fiquei indignada, óbvio.
Então resolvi presentear vocês com o meu top 5 de músicas românticas =)
isso aí. Vou copiar o post dele todo e trocar as músicas.

Em sua homenagem bemzinho =*
(e em homenagem daqueles que eu sei que também estão em clima de romance XD)

5. Bon Jovi-Always

Baladinha clássica né, não pode faltar. Sei que muita gente tem pré conceito com Bon Jovi e tals, mas dane-se =) eu gosto e é romântico.



"Sim, e eu te amarei, querida, sempre
E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre
Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar
Até os céus explodirem e as palavras não rimarem
E sei que quando eu morrer, você estará no meu pensamento
E eu te amarei sempre"


4. Aerosmith-I Don't Wanna Miss a Thing

Outro clássico das baladas. Aerosmith é uma das que eu gosto em particular.





"Não quero fechar meus olhos
Não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada"



3. Whitesnake-Is This Love

Já deu pra notar que música romântica pra mim é hardrock né? XD (culpa do meu irmão)
Mais uma balada clássica. Quem nunca ouviu essa naquele cd de Love Songs que a mamãe tem?




"É amor isso que estou sentido?
É esse o amor que eu estive procurando?
Isso é amor ou eu estou sonhando?
Isso só pode ser amor
Pois isso realmente toma conta de mim
Toma conta de mim"


2. Leoni-Os Outros

Tá. Eu tenho uma queda por Leoni, ok?
O fato é que as músicas dele me encantam profundamente e música boa nesse país tá difícil minha gente...



"Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações
Eu tento te esquecer
A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua
Quem pode me entender?

Depois de você

Os outros são os outros e só"


1. Zeca Baleiro-Telegrama

Porque essa é a nossa música. =)
E diga-se de passagem, Baleiro é um dos maiores no cenário musical brasileiro.




"Mas ontem
Eu recebi um Telegrama
Era você de Aracaju
Ou do Alabama
Dizendo:
Nêgo sinta-se feliz
Porque no mundo
Tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito muito te ama,
que tanto te ama!..."





É isso =)
Uma lista de músicas românticas, porque afinal sábado é dia dos namorados né? ^^

(diga não à listas depressivas nessa semana ¬¬)


Feliz dia dos namorados pra quem namora, e pra quem tá solteiro....err
boa sorte! \o
e pros que vão se arranjar logo (to falando com você msmo XD) um dia feliz também!


Aishiteru Koi.


See ya, kids.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

E se....


Perdoem a morbidez incessante, é só algo que as vezes, só as vezes, eu costumo pensar.
Não dá pra evitar. Alguns aqui sabem meus antecedentes...
É difícil lutar contra o que você foi um dia, sem nem querer, ainda mais sendo tão criança.


Eu hoje pensei..."E se eu tivesse morrido enquanto dormia?". Mórbido demais, eu sei. Não é algo que uma pessoa feliz e normal deveria pensar. Mas eu penso. Mas só as vezes, que fique claro.
E então eu fiquei imaginando como seria....teria evitado muitos aborrecimentos, sem dúvida. Mas alguém choraria? alguém sofreria? como as pessoas a minha volta se sentiriam?

Porque não tem como imaginar o que outra pessoa sente, a menos que essa pessoa tenha lhe dito. E a gente nunca sabe o quão importante pode ser pra alguém, porque as pessoas costumam simplesmente não falar.

E então eu pensei "Pra que se chatear? eu posso morrer amanhã ou depois", eu poderia ter morrido hoje. Mas alguém não quis.

Então por que essa mania que a gente tem de se magoar, de remoer as coisas? Se você morrer vai ter valido a pena ficar triste ou ter se irritado?

Eu creio que não.
E eu não quero me magoar, remoer coisas, porque eu posso morrer amanhã, ou poderia ter sido hoje. E não teria valido a pena.







Perdoem a morbidez.
É só algo que eu realmente penso as vezes, mas só as vezes.









See ya, kids.

domingo, 30 de maio de 2010

Morangos Mofados-Strawberry fields forever

Muito tempo sem postar nada, nada. Tava esperando a inspiração certa bater, já que minha fonte de irritações e indignamentos se foi, por exclusão minha mesmo.
Fui me enveredar no vício das fanfics de sempre. E é certo, eu sempre, sempre acho coisas inacreditáveis em fanfics. Conheçi as melhores coisas lendo essas histórias, tendo contato com as palavras e sentimentos alheios.

Eu não poderia deixar de escrever isso. Na verdade eu preciso escrever/digitar isso, porque seria um pecado não compartilhar uma descoberta assim.

Ontem lendo uma fic em especial eu me deparei com uma frase, que alguns parágrafos abaixo foi seguida de um texto. Chorei. Chorei muito, não sei se pela história ou pelo texto, ou pelos dois. Sou chorona sim, me emociono fácil. Não dá pra não emocionar se eu me sensibilizo com os sentimentos dos outros, já desisti de lutar contra isso, contra o sentir o que o outro sente.

O fato é que fui ao gugli procurar mais textos do mesmo autor. E imaginem só como eu fiquei quando li tudo aquilo....
Até ontem eu não tinha nenhum autor favorito quando o assunto era literatura brasileira. Até ontem. Não dá pra ficar impassível diante dessas palavras:




"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão."


ou essas:


"Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar."


"Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva."



dá pra ficar impassível? me falem por favor!


O nome dele é Caio Fernando Abreu, aqui uma pequena biografia:

Caio Fernando (Loureiro de) Abreu

Nasceu em 12/09/1948, em Santiago, RS. Jornalista e escritor, reconhecido como um dos expoentes de sua geração. Ainda jovem foi morar em Porto Alegre, onde cursou Letras e Arte Dramática na UFRGS, mas abandonou tudo para ser jornalista. Trabalhou nas revistas Nova, Manchete, Veja e Pop, foi editor da revista Leia Livros e colaborou em diversos jornais: Correio do Povo, Zero Hora, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo. Seu primeiro livro de contos – Inventário do irremediável (Movimento, 1970) – ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores. O segundo foi um romance – Limite branco (Expressão e Cultura, 1971) – e já teve três edições em diferentes editoras. Seu estilo é econômico e bem pessoal, fala de sexo, medo, morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea". Em 1968 sofreu uma perseguição pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e se refugiou no sítio de Hilda Hilst, com quem manteve uma longa e sincera amizade. Em 1973, em plena ditadura, fez como muitos jovens, “sartou” do país; viajou para a Europa. Primeiro andou pela Espanha, transferiu-se para Estocolmo, depois Amsterdã, Paris e Londres, Retornou a Porto Alegre, em fins de 1974, com os cabelos pintados de vermelho, brincos imensos nas duas orelhas e se vestia com batas de veludo cobertas de pequenos espelhos. Em 1978 transferiu-se para São Paulo; em 1983 passou a residir no Rio de Janeiro e em 1985 retorna a São Paulo. Recebeu vários prêmios, entre eles o Jabuti pelo romance Triângulo das águas. Seu livro de contos Morangos mofados (1982) marcou uma geração ao ser lançado na coleção Cantadas Literárias, da Editora Brasiliense, tornando-se um dos maiores sucessos editoriais da década de 1980. Vários de seus livros estão traduzidos na Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Holanda. Em setembro de 1994, ao saber-se portador do vírus da AIDS, retorna a Porto Alegre e passa a viver com os pais no bairro Menino Deus. Costumava dizer que “Moro no Menino Deus, do qual Porto Alegre é apenas o que há em volta”. Em 1995 é incluído na antologia de The Penguim Book of International Gay Writing, com o conto Linda, uma história horrível. Lygia Fagundes Telles chamava-o de “escritor da paixão”. Outros destaques de sua obra: O ovo apunhalado (Globo, 1975), Triângulo das águas (Nova Fronteira, 1983), Os dragões não conhecem o paraíso (Companhia das Letras, 1988), Onde andará Dulce Veiga? (Companhia das Letras, 1990), Ovelhas negras (Sulina, 1995), Estranhos estrangeiros (Companhia das Letras, 1996). Faleceu em 25/02/1996.



Se alguém aqui gostar de ler, é melhor do que os Twilights da vida.



See ya, kids.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Thaísa


Eu não sou do tipo que faz homenagens ou que sabe as palavras certas pra dizer. Mas algo me impulsiona a escrever as vezes e é bom não interromper.

Hoje é aniversário de uma pessoa muito importante na minha vida. Pra falar a verdade eu só fui perceber essa importância tão grande depois de ver as fotos e as lembranças.

O nome dela é Thaísa Violante e ela faz 19 anos hoje.

Essa menina apareceu na minha vida há praticamente 5 anos; e todas as lembranças estão bem vivas. Eu não sabia mesmo que aquela simples pessoa poderia estar ligada a tantas coisas que mais tarde seriam fundamentais pra mim.
Me lembro das tardes na escola ouvindo Evanescence, os três sentados nas escadas, e aquilo parecia simples e certo demais. Tão infantil. Lindamente infantil. Nossos sentimentos começando a querer aparecer, sendo transmitidos através da arte, seja ela qual for. Fotos e letras e textos.

E foi depois de ler o que ela escrevia que eu começei a escrever, e foi depois de ver a beleza das fotos dela que eu começei a tirar fotos, que eu começei a me importar com as palavras e as imagens que viviam em mim e queriam, precisavam ser vistas. Nunca na vida eu tinha admirado alguém desse jeito.

Foram tardes e mais tardes e manhãs de sorrisos, de besteiras compartilhadas e lágrimas também, mesmo que em silêncio. Nos momentos mais felizes e nos mais tristes também, essa pessoinha estava lá. Não só ela mas a maioria dos amigos que eu aprendi a valorizar como nunca antes.

Mas o que eu quero realmente dizer é que toda a originalidade e a essência tão incógnita dessa pessoa me fez perceber que eu não queria ser complicada, que eu não queria ser igual a todo mundo, que eu não precisava escrever coisinhas bonitas pra que aquilo fosse bonito, que palavras tem tantos significados e podem expressar tanta coisa ao mesmo tempo.


Nossos sobrenomes iguais nos levaram a um laço de consideração. "Primas". Não por destino, mas por escolha. E eu não sei se por destino ou escolha mas nossos caminhos um dia ficaram mais distantes. As lembranças de escola e da "infância" ficam sempre guardados da memória, e eu faço questão de lembrar desse passado. É o único que eu faço questão de lembrar. Por que tudo que eu sou hoje, onde eu cheguei, tudo foi graças as coisas que me moldaram dia após dia. E cada uma das pessoas que estiveram perto de mim foi responsável por essa pessoa que vos escreve. Pro bem ou pro mal. Aliás, pro mal não...porque tudo foi necessário.


É por isso que eu agradeço à minha prima cada texto, cada foto, cada música, cada lembrança, cada risada. E desejo pra ela todas as melhores coisas desse mundo, não só desse. E tudo que ela precisa. Desejo que o cabelo dela cresça logo, e que ela continue fazendo parte da minha vida pra sempre.

Exatamente desse jeitinho Thaísa de ser, que eu admiro tanto mesmo depois de 5 anos.


Eu Amo Você prima!
e desculpa por ainda não ter as melhores palavras e por pegar suas fotos assim XD


construção da história.